quarta-feira, 3 de junho de 2009

TEORIA ou PRÁTICA, qual a mais importante na busca do seu objetivo?

Como muitos costumam dizer:
“Teoria e Prática são duas faces da mesma moeda”...

Uma frase bastante conhecida diz que: “mais vale uma gota de PRÁTICA do que um oceano de TEORIA”; mas para ser sincero, tal análise sempre trouxe muita discussão devido a importância de cada uma, uma vez que diferente da frase citada vejo que uma esta diretamente ligada a outra, principalmente no que se refere a área administrativa.

Para entender tal relação, de um lado a prática é tida como técnica ou ação utilizada para resolução ou execução de alguma tarefa, ou seja, a famosa “mão na massa”, por outro lado, a teoria é vista como conceito intelectual, o conhecimento de algo propriamente dito. Mas como atribuiremos à importância de cada um na busca de nossos objetivos?

De fato tal definição é muito difícil, porém diante do tema proposto para análise, relacionado com toda experiência já vivida até o memento, seja ele pessoal ou até mesmo profissional, observo que na grande maioria das situações não obtemos sucessos sem que haja uma interdependência entre teoria e prática, pois ambas sempre andam de mãos dadas em qualquer circunstancia. Vejamos agora alguns exemplos que fortalecerá essa idéia: no namoro nada valeria a pena se você soubesse quais palavras poderiam ser utilizadas para conquista de uma namorada, e não fosse usada ou dado o primeiro passo que é a iniciativa prática (beijo); na escola em relação a avaliação quantitativa nada adiantaria adquirir conhecimentos e na hora de pôr em prática no momento da prova obter a nota mínima; no trabalho para que serviria as capacitações e qualificações profissionais se o empregado teima em continuar na mesmice de sempre; entre outras situações.

Não podemos deixar de salientar que existem alguns casos de sucesso onde a prática é mais utilizada, sendo que a teoria é apenas extraída de experiências vividas, entretanto nestes casos existe uma maior necessidade da ajuda de terceiros para execução das tarefas, tornando-se muitas vezes repetidores de ações e quase sempre sem inovação. Se pararmos para pensar, esse é o principal motivo para tanta falência de empresas onde esses tais “gerentes ou responsáveis” não sabem o que fazer quando se deparam com problemas externos devido a ausência do conhecimento teórico, diferente do verdadeiro administrador.

Enfim, apesar da ligeira vantagem da prática, devemos mudar nosso pensamento e sempre explorar esse interdependência, pois tenho convicção de que o importante para alcançar o sucesso não é apenas obter o conhecimento ou saber fazer algo, e sim pôr em prática toda teoria que você aprendeu nas diferentes circunstancias da vida.
Lauro Elisio Fontes Medrado

terça-feira, 2 de junho de 2009

RESUMO CRÍTICO SOBRE O LIVRO: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?

Segundo o conceituado autor Spancer Johson, o livro “Quem mexeu no meu queijo” deve ser usado como uma maneira fantástica de lidar com as mudanças em seu trabalho e em sua vida. Ele conta a historia de quatro pequenos personagens que corriam em um labirinto à procura de queijo para alimentá-los e fazê-los felizes. Dois eram ratos, chamado Sniff e Scurry; e dois duendes que pareciam muitos com as pessoas de hoje, e agiam como elas, seus nomes eram Hem e Haw. O autor relata ainda no início da história que usando seus próprios métodos, todos eles descobriam o que procurava.

Essa fascinante e pequeno livro, simples e de fácil entendimento, encarado de inicio como história infantil ou aparentemente sem importância; após lida torna-se uma enciclopédia diante de todos seus ensinamentos, que ora bem interpretados, poderão ser utilizados como referência para o resto de sua vida, tanto pessoal quanto profissional. De fato a “MUDANÇA” é o maior objetivo desta obra e se pararmos para refletir, veremos que esse passo em busca do novo nos acompanha desde que ainda engatinhávamos, ou seja, aprendemos a andar, falar, conviver em grupo, ler e escrever, deixamos a infância, depois a adolescência, escolhemos nossa profissão, etc. e toda essa transformação nunca deixa de existir.

A narrativa em questão nos mostra dois caminhos a serem seguido por aquele labirinto. O primeiro, seguido pelos ratos através do método de tentativa e erro, que apesar de simples e objetivo chega a ser eficiente, porem não eficaz. O segundo, seguido pelos duendes, um tanto estreito por se tratar de atividades centralizadoras, sem o aproveitamento de fato do raciocínio que os mesmos detinham. No entanto os personagens deixam explícita a falta de planejamento e estratégia em busca de seu desejo maior, o queijo. Mas, como citei anteriormente que este livro é direcionado à mudança, o duende Haw passa a ser o protagonista principal da história, uma vez que este se cansa de agir com a emoção e passa a agir com a razão, encarando de fato uma nova realidade. Ele já estava fadigado à espera por milagre e no fundo sabia que os ratos estavam sendo mais espertos em sair a procura de novos queijos após acabar o estoque do Posto C; e no fundo tinha em seu consciente a certeza de que também era capaz. Haw até tenta convencer seu parceiro Hem a acompanhá-lo em busca do novo, no entanto este não tinha a mesma visão.

O impacto dessa mudança é grande, e ele chega ao ponto de tentar desistir, mas essa liberdade, força de vontade e acima de tudo seus sonhos, substituem o medo que o acompanhava desde o inicio, sendo que em questão de tempo, mais cedo ou mais tarde seu objetivo seria alcançado.

Durante a busca incessante ao novo, Haw sempre escreve nas paredes um pouco do seu conhecimento ora adquirido através dessa mudança: ela sempre acontece, devemos antecipá-la, controlá-la, adaptar-se a ela, explorá-la e sempre estar preparado para essas novas mudanças; pois resistir a ela é o mesmo que estacionar ao tempo.
Um velho ditado conhecido pode ser usado para este duende: “as pessoas têm o que merecem”, ou seja, a justiça foi feita; Haw traçou seu próprio caminho e encontrou um novo Posto de queijo, colocando assim em prática tudo o que aprendeu.
Johnson revela que o livro “Quem mexeu no meu queijo” é tido como uma parábola reveladora das verdades profundas sobre mudança, uma metáfora usada para toda vida, e traz idéias que permanecerão para sempre em nossos pensamentos.

A história chega a ser tão atraente que nos deparamos dentro do contexto e acabamos esquecendo que a mesma está sendo narrada por Michael numa reunião de colegas da escola. Essa forma indutiva influencia os passos do leitor, que acaba encarando a situação não apenas voltado a administração, mas como a vida de um modo geral no nosso cotidiano.

Enfim, busque sempre mais, assim como Haw. Trace caminhos, seja objetivo, persistente, tenha sonhos e seja muito ambicioso; pois a acomodação e medo o fazem ser um derrotado. Lembre-se sempre que correr riscos é o ponto de partida em buscado sucesso.
Lauro Elisio Fontes Medrado

segunda-feira, 25 de maio de 2009

RESENHA DO FILME UMA VERDADE INCONVENIENTE

Na verdade todo o filme, ou melhor, documentário, trata de ecossistema, aquecimento global e riqueza, todos diretamente ligado à responsabilidade social; apesar de muito chato e cansativo temos convicção de eu tudo e verdadeiro, pois vimos com freqüência nos meios de comunicação existentes todos os exemplos apontados no mesmo: enxurradas, secas, furacões, vulcões, degelos, catástrofes ambientais entre outras, normalmente causados pela ação do homem.

O palestrante e político Gore, por sinal, muito inteligente, tenta captar a atenção dos ouvintes de diferentes maneiras; primeiro mostra imagens fascinantes, porem muitas vezes chocantes, que nos fazem viajar diante de tanta paz devido a pureza da natureza, dando continuidade mostra a poluição e os males causados à vida humana e finaliza mostrando o futuro próximo de incerteza perante a vida terrestre associado ao desinteresse dos políticos com tal situação.

Ele cita que ao longo dos anos foram medidos os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, o que mostra que a emissão de gases poluentes vem aumentando gradativamente dia após dia, lembrando que isso é de responsabilidade de todos nós, seres pensantes que ignoram as conseqüências que vêm pela frente. Conta também a historia de que na infância teve dois professores bem distintos quanto ao compromisso referente a responsabilidade social, o primeiro fazia descaso e ignora os acontecimentos naturais ocorridos no decorrer da historia (achava absurdo ouvir dizer que os continentes se formaram com a separação das terras); já o segundo estudou a fundo sobre dióxido de carbono e se preocupava com nosso planeta, chegando a fazer projeções futuras desse grande problema ambiental. Este explica sobre o efeito estufa e mostra que a camada de ozônio é muito fina, e diante do aquecimento global e os poluente emitidos daqui da terra não esta em funcionamento correto, pois como essa camada está mais densa ou grossa dificulta a passagem dos raios ultravioletas (essenciais a nossas vidas), aquecendo acima do normal e trazendo sérios riscos à vida humana, lembrando que isso é o motivo causador dos degelos, as tempestades, tornados, etc. todo esse desequilíbrio causa falta de alimentos, extinção e muitas doenças, sem falar no principal bem para nossa sobrevivência, a água potável.

Para o palestrante, todos estes impactos ambientais chegam a este estagio, principalmente devido a falta de compromisso e interesse dos governantes. Apesar de já conhecer todos esses problemas, ele realmente ver a verdadeira importância do oxigênio quando seu filho sofre um grave acidente e fica entre a vida e a morte devido a falta de respiração. Após esse acontecimento, começa a fazer uma viagem pra tentar descobrir a razão real dos acontecimentos nos Pólos Norte e Sul, Antártida e até mesmo na Amazônia, acontecimentos estes degradativos, que altera todos os meios viáveis para uma vida sadia, e que fazem os cientistas preverem uma desgraça ainda maior para os próximos anos.

Após estudos, comprova-se que as temperaturas começam a subir em todo o planeta e são elas que ocasionam tempestades cada vez maiores. Diante disso, prevê que nos próximos 50 (cinqüenta) anos poderemos ter mais as eras glaciais, isso se antes a temperatura elevada não matar toda nossa população, sem contar que dificilmente respiraremos ar puro diante da crescente poluição.

Enfim, tudo o que Gore tenta mostrar é a verdadeira situação delicada que vivemos, aliada a importância da responsabilidade social e a sustentabilidade existente por parte da maioria da população, ou empresas e principalmente devido aos crescentes avanços tecnológicos. A final o homem busca enriquecer cada vez mais e esquece da verdadeira riqueza que é a natureza, sem contar os benefícios que esta proporciona, ou seja, não tem dinheiro que pague ou substitua uma vida saudável.
Lauro Elisio Fontes Medrado

A CARA DO BRASIL: O ONTEM E O HOJE

Tanto no Filme Carlota Joaquina quanto em Cronicamente Inviável, os autores procuram mostrar a verdadeira realidade em diferentes épocas do nosso lindo Brasil. Respectivamente o primeiro mostra o início de nossa história através de muita exploração através dos colonizadores portugueses; o segundo não tão diferente, mostra nossa realidade nos dias atuais, que apesar da “Independência” continuamos colônia e somos ainda vivemos diante de muita exploração e preconceitos.

Desde cedo conhecemos a história do descobrimento e colonização do Brasil de uma forma muito benéfica para o Brasil, o que na verdade é pura fantasia. Devemos estar cientes que não ouve respeito algum dos portugueses para com os nativos aqui existentes e no filme Carlota Joaquina deixa claro o que estamos falando. Na verdade a corte portuguesa ver o Brasil como refúgio, uma vez que estes assustados com a Revolução Francesa; sendo que aqui agiriam inversamente, lá refugiados e aqui sendo os mandantes, agindo com muita descriminação e exploração dos índios e negros, etc. Em Cronicamente Inviável vemos que apenas colhemos os frutos dessas diferenças e maus tratos do inicio da colonização, desde os abusos até a prostituição. Essas atitudes ficaram plantadas nas pessoas de todo o mundo, que apesar de ver o Brasil como o país tropical de muitas riquezas ainda tendem ou acabam sempre olhando apenas as diferenças sociais. A idéia do filme está na própria advertência: “SER UM PAÍS DESORGANIZADO DÁ TANTO OU MAIS TRABALHO DO QUE SER UM PAÍS SÉRIO”.

De uma forma geral ambos os filmes mostram a verdadeira cara do Brasil de ontem e de hoje, ou seja, os absurdos da vida brasileira, que deixa a sociedade estruturalmente injusta e incompetente, trazem muita hipocrisia, auto-engano, submissão, destruição ambiental, hedonismo inconseqüente, discriminação social e racial, cinismo, exploração, violência institucional, ingenuidade, corrupção e os conflitos se dão por meio das relações cotidianas, como entre patrão e empregada ou cliente e garçom, uma questão de submissão existente deste o inicio da história. Em Cronicamente Inviável o autor chega a citar que o carnaval é a única manifestação que pobres e ricos se alegram, mas que mesmo assim é visível tais diferenças, os blocos carnavalescos como status e a pipoca como alternativa para os pobres etc.

Enfim, esse mundo multirracional típico do Brasil, acontece devido a falta de uma civilização organizada que preza apenas a felicidade de poucos esquecendo da grande massa que sofrem diante de tanta miséria existente. Mas como consolo devemos ver a felicidade como forma de honestidade que ora foi pregada por uma mãe aflita que através de muita coragem prega para seu filho carente a importância da riqueza interior, da pureza de alma, deixando a idéia de que pobreza não e sinônimo de vergonha e que a mudança está em cada um, seja rico ou pobre, branco ou negro etc.
Lauro Elisio Fontes Medrado

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quem sou?

Me descubro um pouco mais a cada dia, minhas ânsias e desejos... isso é fundamental para dizer quem eu sou, porque às vezes eu mesmo me surpreendo... (desconhecido).
Meu nome é LAURO ELISIO FONTES MEDRADO, natural de Itaberaba-BA, onde cursei todo o Ensino Fundamental (lá eu prendi a dar os primeiros passos na construção do meu eu cidadão); fui para Petrolina-PE e ali completei o Ensino Médio (foi um local onde comecei a encarar a vida profissionalmente, as responsabilidades, etc.); atualmente moro em Barra do Rocha, sul da Bahia onde trabalho e curso o VIII semestre do curso de Administração na FESPC (aqui nesta cidadezinha que vc chega e não quer mais sair, encontrei a verdadeira razão e importância da família, dos estudos, do trabalho, ou seja, a vida como um todo).
Eu sou para cada pessoa aquilo que ela acha que eu sou, mas o que para mim importa é o que eu estou a procura de ser e isso eu ainda não sou. (Angela Delphim)
De uma coisa tenho certeza: estou e continuo seguindo na luta em busca por dias melhores!!!